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sábado, 8 de julho de 2017

APÓS ÁUDIOS DE SERVIDORAS DA PREFEITURA DE SÃO GONÇALO RELATAR OMISSÃO DO SINDSERP, SINDICATO SE DEFENDE E ATACA PREFEITO

Funcionários da limpeza pública da cidade de São Gonçalo dos Campos, situada no recôncavo baiano, distante a 109 de Salvador, divulgou nas redes sociais denúncia que o sindicado da categoria é omisso a falta de equipamentos básicos (EPIs) e dos direitos trabalhista.

Logo após aos rumores nas redes sociais “Whatshapp”, em conversa entre duas servidoras da limpeza, acusando e convidando as demais, se desligarem do sindicado dos servidores público municipal de São Gonçalo (SINDSERP), por fechar os olhos diante das más condições de trabalho e não cumprimento dos direitos trabalhistas por parte do município. De imediato o sindicato emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (7), relatando que diante de vários ofícios e tentativas de audiências com o prefeito Carlos Germano, sem sucesso, a entidade representativa da classe, decidiu denunciar a atual gestão no Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Estadual.
Em nota o SINDRESP afirmou “não esperávamos esse descaso para com o servidor público municipal, não tem havido entendimento com seus representantes sindicais os quais defendem seus direitos”, acrescentou "não conseguimos entender o comportamento do gestor, não sabemos se ele está sendo mal assessorado ou trata-se de suas próprias limitações ou más intenções".

Os garis reclamam  falta de bota, capa de chuva, mascaras entre outros equipamentos.  


Leiam a nota na íntegra

C O M U N I C A D O

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Gonçalo dos Campos-BA – SINDSERP, Entidade Sindical que representa os servidores públicos desse município, vem através desse comunicado dirigir-se especialmente ao servidor público municipal e a quem interessar possa (população de um modo geral), que após esperar ao longo de mais de seis meses da atual gestão, aguardando a alegada adaptação por ser uma gestão nova, sob o comando do prefeito JOSÉ CARLOS DA SILVA ARAÚJO, conhecido como CARLOS DE GERMANO, que houvesse um entendimento entre Sindicato e Executivo para discutir e cumprir os diversos direitos da categoria, tais como:

1) Correção do Adicional de Insalubridade ou Periculosidade (Lei Municipal 572 Art. 81)
2) Atualização do quinquênio de 5% para 10% (Lei Orgânica do Município Art. 21, Inc. XXIV)
3) Concessão de Licença Prêmio de forma criteriosa (Lei Municipal 766 Artigo 111-A)
4) Pagamento do reajuste salarial dos meses não pagos dos anos de 2015, 2016 e 2017
5) Progressão Salarial (Lei Municipal 766/2011, Art. 254)
6) Incentivo Profissional (Lei Municipal 766/2011 Art. 256). E outros.

Como não houve sequer oportunidade para esse entendimento, diferentemente do que acontecia em gestões anteriores, resolvemos denunciar e tornar público. Temos enviado diversos ofícios solicitando audiência, porém sem respostas. Com muito custo conseguimos no mês de março uma audiência onde só foi possível discutir o reajuste salarial de 2017. Tem havido alguns contatos com o Secretário de Planejamento, Sr. VITORIANO FRANCISCO DA SILVA NETO, porém insatisfatórios e sem definição. Entendemos que quem tem que discutir os assuntos é o prefeito, foi eleito para enfrentar todas as situações que envolvem o município.

É com muita decepção e desapontamento que estamos tornando público esses fatos, considerando que o atual gestor como todos sabem, é uma pessoa de origem humilde, conhecedor do sofrimento do trabalhador brasileiro, por isso esperávamos de sua parte, no mínimo um tratamento respeitoso a essa categoria de trabalhador, da qual uma boa parcela depositou sua confiança nele através do voto nas eleições municipais de outubro de 2016, não esperávamos esse descaso para com o servidor público municipal, não tem havido entendimento com seus representantes sindicais os quais defendem seus direitos. Como já dissemos anteriormente, aguardamos todo o primeiro semestre, por conta disso temos sido até mal interpretados por alguns, que equivocadamente pensam haver algum acordo ou negociata com o prefeito, não é verdade. Não conseguimos entender o comportamento do gestor, não sabemos se ele está sendo mal assessorado ou trata-se de suas próprias limitações ou más intenções. Recorremos a Federação dos Servidores Públicos do Estado da Bahia – FESPUMEB, da qual somos filiados, está por sua vez, reiteradamente, solicitou também audiência com o prefeito, o que também foi ignorado.

Findo o primeiro semestre, resolvemos denunciar no Ministério Público do Trabalho e no Ministério Público Estadual (Local), no intuito de mediarem a situação. Esses foram os primeiros passos, os demais vão depender da atitude da Administração Pública Municipal, poderemos tomar outras atitudes mais drásticas. Ficamos no aguardo. Em breve estaremos convocando uma assembleia geral extraordinária para discutirmos novas medidas a serem adotadas. Essa é a hora da união de todos em torno dessa luta que é nossa!

São Gonçalo dos Campos, 07 de julho de 2017.

SINDSERP


Fonte Sindserp- São Gonçalo



















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