Funcionários da limpeza pública
da cidade de São Gonçalo dos Campos, situada no recôncavo baiano, distante a
109 de Salvador, divulgou nas redes sociais denúncia que o sindicado da
categoria é omisso a falta de equipamentos básicos (EPIs) e dos direitos
trabalhista.
Logo após aos rumores nas
redes sociais “Whatshapp”, em conversa entre duas servidoras da limpeza, acusando e convidando as demais, se desligarem do sindicado dos servidores
público municipal de São Gonçalo (SINDSERP), por fechar os olhos diante das más
condições de trabalho e não cumprimento dos direitos trabalhistas por parte do município.
De imediato o sindicato emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (7), relatando
que diante de vários ofícios e tentativas de audiências com o prefeito Carlos
Germano, sem sucesso, a entidade representativa da classe, decidiu denunciar a atual gestão no Ministério Público do
Trabalho e Ministério Público Estadual.
Em nota o
SINDRESP afirmou “não
esperávamos esse descaso para com o servidor público municipal, não tem havido
entendimento com seus representantes sindicais os quais defendem seus
direitos”, acrescentou "não conseguimos entender o comportamento do gestor, não sabemos se ele está
sendo mal assessorado ou trata-se de suas próprias limitações ou más
intenções".
Os garis reclamam falta de bota, capa de chuva, mascaras entre outros equipamentos.
Leiam a nota
na íntegra
C O M U N I C A D O
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Gonçalo
dos Campos-BA – SINDSERP, Entidade Sindical que representa os servidores
públicos desse município, vem através desse comunicado dirigir-se especialmente
ao servidor público municipal e a quem interessar possa (população de um modo
geral), que após esperar ao longo de mais de seis meses da atual gestão,
aguardando a alegada adaptação por ser uma gestão nova, sob o comando do
prefeito JOSÉ CARLOS DA SILVA ARAÚJO, conhecido como CARLOS DE GERMANO, que
houvesse um entendimento entre Sindicato e Executivo para discutir e cumprir os
diversos direitos da categoria, tais como:
1) Correção do Adicional de Insalubridade ou Periculosidade
(Lei Municipal 572 Art. 81)
2) Atualização do quinquênio de 5% para 10% (Lei Orgânica do
Município Art. 21, Inc. XXIV)
3) Concessão de Licença Prêmio de forma criteriosa (Lei
Municipal 766 Artigo 111-A)
4) Pagamento do reajuste salarial dos meses não pagos dos
anos de 2015, 2016 e 2017
5) Progressão Salarial (Lei Municipal 766/2011, Art. 254)
6) Incentivo Profissional (Lei Municipal 766/2011 Art. 256).
E outros.
Como não houve sequer oportunidade para esse entendimento,
diferentemente do que acontecia em gestões anteriores, resolvemos denunciar e
tornar público. Temos enviado diversos ofícios solicitando audiência, porém sem
respostas. Com muito custo conseguimos no mês de março uma audiência onde só
foi possível discutir o reajuste salarial de 2017. Tem havido alguns contatos
com o Secretário de Planejamento, Sr. VITORIANO FRANCISCO DA SILVA NETO, porém
insatisfatórios e sem definição. Entendemos que quem tem que discutir os
assuntos é o prefeito, foi eleito para enfrentar todas as situações que
envolvem o município.
É com muita decepção e desapontamento que estamos tornando
público esses fatos, considerando que o atual gestor como todos sabem, é uma
pessoa de origem humilde, conhecedor do sofrimento do trabalhador brasileiro,
por isso esperávamos de sua parte, no mínimo um tratamento respeitoso a essa
categoria de trabalhador, da qual uma boa parcela depositou sua confiança nele
através do voto nas eleições municipais de outubro de 2016, não esperávamos
esse descaso para com o servidor público municipal, não tem havido entendimento
com seus representantes sindicais os quais defendem seus direitos. Como já
dissemos anteriormente, aguardamos todo o primeiro semestre, por conta disso
temos sido até mal interpretados por alguns, que equivocadamente pensam haver
algum acordo ou negociata com o prefeito, não é verdade. Não conseguimos
entender o comportamento do gestor, não sabemos se ele está sendo mal
assessorado ou trata-se de suas próprias limitações ou más intenções.
Recorremos a Federação dos Servidores Públicos do Estado da Bahia – FESPUMEB,
da qual somos filiados, está por sua vez, reiteradamente, solicitou também
audiência com o prefeito, o que também foi ignorado.
Findo o primeiro semestre, resolvemos denunciar no Ministério
Público do Trabalho e no Ministério Público Estadual (Local), no intuito de
mediarem a situação. Esses foram os primeiros passos, os demais vão depender da
atitude da Administração Pública Municipal, poderemos tomar outras atitudes
mais drásticas. Ficamos no aguardo. Em breve estaremos convocando uma
assembleia geral extraordinária para discutirmos novas medidas a serem
adotadas. Essa é a hora da união de todos em torno dessa luta que é nossa!
São Gonçalo dos Campos, 07 de julho de 2017.
SINDSERP
Fonte Sindserp- São Gonçalo
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