Temer e alguns de
seus ministros, bem como rivais do Rio, são alvo do deputado cassado
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A defesa do deputado cassado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) deve se encontrar com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no
começo da semana que vem para apresentar a proposta de delação premiada do
peemedebista. Desde que foi preso, a delação de Cunha vem sendo temida pelos
seus adversários e promete comprometer não só o presidente Michel Temer (PMDB)
e alguns dos seus ministros, mas também a cúpula do Congresso, como o
presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE).
A Folha de S. Paulo revelou que os advogados Pedro
Ivo Velloso e Ticiano Figueiredo abandonaram a defesa de Cunha por conta do
volume de informações da delação, que promete, segundo o próprio ex-deputado,
ser um marco da Lava Jato. Agora, o peemedebista é representado apenas por
Délio Lins e Silva.
Espera-se que Cunha foque nos adversários mais
próximos do Rio, como Anthony Garotinho (PR), que, de acordo com aliados, é
citado diversas vezes.
O peemedebista espera que as negociações do acordo
de delação com a PGR sejam concluídas até o fim deste mês. O órgão já informou
que deve fechar com Cunha ou com o doleiro Lúcio Funaro.
Fonte Notícias ao Minuto
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