Só 27,5% das 54,2 milhões de pessoas que fazem parte do
público-alvo para a vacinação de gripe receberam a imunização. A campanha
nacional de vacinação contra gripe começou no dia 17 de abril e vai até 26 de
maio.
Os estados com menor cobertura são Piauí
(10,1%), Pará (11,4%) Mato Grosso do Sul (11,6%), Roraima (12,1%) e Alagoas
(15,7%) . Já os estados com maior cobertura são Paraná (53,1%), Rio Grande do
Sul (47,2%) e Santa Catarina (43,3%).
Veja quem recebe a vacina pelo SUS
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Crianças de 6 meses a menores que 5 anos
(quatro anos, 11 meses e 29 dias)
·
Gestantes
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Puérperas (mulheres que estão no período
de até 45 dias após o parto)
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Idosos (a partir de 60 anos)
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Profissionais da saúde
·
Povos indígenas
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Pessoas privadas de liberdade e
funcionários do sistema prisional
·
Portadores de doenças crônicas e outras
doenças que comprometam a imunidade
·
Professores de escolas públicas ou
privadas
Em 2016, o
número de casos de influenza foi alto: foram 12.174 casos confirmados de
síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza no país. A SRAG é uma
complicação da gripe. Houve ainda 2.220 mortes, número alto em comparação a
anos anteriores. Do total de óbitos, a maioria (1.982) foi por influenza
A/H1N1. Este foi o maior número de mortes por H1N1 desde a pandemia de 2009,
quando 2.060 pessoas morreram em decorrência do vírus no Brasil.
Três subtipos
A vacina
disponível no SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais
circularam no país: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B.
Segundo o ministério da Saúde, 60 milhões
de doses de vacinas foram adquiridas, das quais 21,1 milhões de doses já foram
distribuídas aos estados.
Os grupos prioritários devem se vacinar
todos os anos, já que a imunidade contra os vírus cai progressivamente. Além
disso, o vírus da gripe passa por mutações frequentes.
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