SÃO GONÇALO NEWS

Valores seriam oriundos do Setor de
Operações Estruturadas da Odebrecht, descrito pelo Ministério Público como o
“departamento de propinas” da empresa
A maior parte dos parlamentares baianos alvos
de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu da Odebrecht recursos
“não contabilizados” – dinheiro de caixa 2, em outras palavras – geralmente
oriundos do Setor de Operações Estruturadas da empresa, descrito pelo
Ministério Público como o “departamento de propinas” da empresa.
Entre os
destinatários de vantagens “não contabilizadas” ou do referido setor, estão os
deputados federais José Carlos Aleluia (R$ 300 mil em 2010); Cacá Leão (R$ 30
mil em 2014); Arthur Maia (R$ 200 mil em 2010); Nelson Pelegrino (R$ 1,3 milhão
em 2012); Jutahy Júnior (R$ 350 mil em 2010 e R$ 500 mil em 2014); Antônio
Brito (R$ 100 mil em 2010); a senadora Lídice da Mata (R$ 200 mil em 2010); e o
vereador Edvaldo Brito (R$ 200 mil em 2010).
Os inquéritos foram
instaurados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, com base
nas delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
Fonte o Estadão
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