Parlamentar federal
afirmou que a ex-funcionária pediu R$ 100 mil na rescisão do contrato
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O deputado federal
Tiririca (PR-SP) é acusado de assédio sexual por uma ex-funcionária. De acordo
com o jornal Extra, Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, de 41 anos, entrou
com uma reclamação trabalhista e registrou ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia
de Brasília.
Empregada doméstica na
casa de Tiririca, Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima diz que Tiririca a
assediou em pelo menos duas situações, em São Paulo e Fortaleza. Na primeira
ocasião, em maio do ano passado, ela viajou com Tiririca, a mulher e a filha
deles para São Paulo, por conta de uma gravação do Programa do Jô. Depois de
voltar da gravação, Tiririca, cheirando a bebida alcoólica, teria agarrado a
empregada por trás e desabotoado a calça. A filha, mulher e dois assessores do
deputado viram a cena e riram. “Por fim, pediu ajuda para a filha do casal e
ela empurrou o pai, que veio ao chão”, diz a denúncia.
Na mesma semana,
viajou com a família para Fortaleza, onde ficaram em um sítio. Foram oito dias
com festas constantes e segundo a denúncia sempre que Tiririca passava perto da
declarante afirmava "vou te comer" e passava a mãe nos cabelos ou
nádegas dela.
A empregada afirmou
ainda que tinha registros de algumas coisas que Tiririca lhe falou, mas o
próprio deputado destruiu seu celular, pegando-o emprestado em uma lancha e
pulando no mar com o aparelho, durante a viagem a Fortaleza. Na volta para
Brasília, a empregada foi imediatamente demitida. Agora, ela pede indenização
por danos morais, em um total de R$ 120 mil.
A defesa de
Tiririca e da mulher negou as acusações e afirma que a ex-empregada quer usar o
que chamam de uma visão estereotipada de Tiririca para atacar o deputado. Já o
advogado pessoal de Tirirca disse que não iria comentar o processo porque este
está em sigilo.
Como dispõe
de foro privilegiado, o processo foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF)
em 20 de junho e distribuído oito dias depois ao ministro Celso de Mello, que
retirou o sigilo dos autos.
Segundo a
documentação, a doméstica foi demitida por consumir bebida alcoólica no
expediente e todos os débitos trabalhistas foram quitados.
Redação São Gonçalo News
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