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terça-feira, 4 de julho de 2017

TIRIRICA É ACUSADO DE ASSÉDIO SEXUAL; DEPUTADO ALEGA EXTORSÃO

Parlamentar federal afirmou que a ex-funcionária pediu R$ 100 mil na rescisão do contrato
O deputado federal Tiririca (PR-SP) é acusado de assédio sexual por uma ex-funcionária. De acordo com o jornal Extra, Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, de 41 anos, entrou com uma reclamação trabalhista e registrou ocorrência na 10ª Delegacia de Polícia de Brasília.

Empregada doméstica na casa de Tiririca, Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima diz que Tiririca a assediou em pelo menos duas situações, em São Paulo e Fortaleza. Na primeira ocasião, em maio do ano passado, ela viajou com Tiririca, a mulher e a filha deles para São Paulo, por conta de uma gravação do Programa do Jô. Depois de voltar da gravação, Tiririca, cheirando a bebida alcoólica, teria agarrado a empregada por trás e desabotoado a calça. A filha, mulher e dois assessores do deputado viram a cena e riram. “Por fim, pediu ajuda para a filha do casal e ela empurrou o pai, que veio ao chão”, diz a denúncia.
Na mesma semana, viajou com a família para Fortaleza, onde ficaram em um sítio. Foram oito dias com festas constantes e segundo a denúncia sempre que Tiririca passava perto da declarante afirmava "vou te comer" e passava a mãe nos cabelos ou nádegas dela.
A empregada afirmou ainda que tinha registros de algumas coisas que Tiririca lhe falou, mas o próprio deputado destruiu seu celular, pegando-o emprestado em uma lancha e pulando no mar com o aparelho, durante a viagem a Fortaleza. Na volta para Brasília, a empregada foi imediatamente demitida. Agora, ela pede indenização por danos morais, em um total de R$ 120 mil.
A defesa de Tiririca e da mulher negou as acusações e afirma que a ex-empregada quer usar o que chamam de uma visão estereotipada de Tiririca para atacar o deputado. Já o advogado pessoal de Tirirca disse que não iria comentar o processo porque este está em sigilo.
Como dispõe de foro privilegiado, o processo foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho e distribuído oito dias depois ao ministro Celso de Mello, que retirou o sigilo dos autos.

Segundo a documentação, a doméstica foi demitida por consumir bebida alcoólica no expediente e todos os débitos trabalhistas foram quitados.
Redação São Gonçalo News













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