segunda-feira, 3 de julho de 2017
PF PRENDE UM DOS MAIORES TRAFICANTES DE DROGA DA AMÉRICA DO SUL
Posted by Unknown on 15:16 in Policia | Comments : 0
Em nota, a Polícia Federal
informou que Luiz Carlos da Rocha foi recentemente localizado pela área de
combate ao tráfico de drogas da instituição, apesar de ter feitos várias
cirurgias plásticas para mudar a face. Ele estava usando o nome de Vitor Luiz
de Moraes. A estratégia de mudar o rosto, segundo a corporação, também foi
usada por “outro mega traficante internacional” preso pela PF em 2007, o
colombiano Juan Carlos Ramírez-Abadía, conhecido como Chupeta.
A organização criminosa liderada
por Rocha tinha perfil de extrema periculosidade e violência, segundo a PF, e
utilizava escoltas armadas, ações evasivas, carros blindados, ações de contra
vigilância a fim de impedir a proximidade policial, porte de armas de grosso
calibre, bem como o emprego de ações violentas e atos de intimidação para se
manter em atividade por aproximadamente 30 anos no tráfico internacional de
drogas e lavagem de dinheiro.
Caminho
da droga
O grupo operava como uma
estrutura empresarial, controlando e agindo desde a área de produção em regiões
inóspitas e de selva em países como a Bolívia, o Peru e a Colômbia, até a
logística de transporte, distribuição e manutenção de entrepostos no Paraguai e
no Brasil. Ele se fixou ainda em áreas estratégicas próximas aos principais
portos brasileiros e grandes centros de consumo, dedicando-se à exportação de
cocaína para a Europa e os Estados Unidos.
As investigações identificaram
Rocha como um dos principais fornecedores de cocaína para facções criminosas
paulistas e cariocas. Estima-se que a quadrilha liderada por ele era
responsável pela introdução de 5 toneladas de cocaína por mês em território
nacional, com destino final ao exterior e ao Brasil.
Segundo PF, a cocaína era
transportada em aviões de pequeno porte que partiam dos países produtores -
Colômbia, Peru e Bolívia - utilizando-se do espaço aéreo venezuelano com
destino a fazendas no Brasil, na fronteira entre os estados do Pará e de Mato Grosso.
Depois de descarregada dos aviões do narcotráfico, a cocaína era colocada em
caminhões e carretas com fundos falsos, especialmente preparados para o
transporte da droga, cujo destino era o interior do estado de São Paulo, para
distribuição a facções criminosas de São Paulo e do Rio, ou o porto de Santos
(SP), de onde era exportada para a Europa ou os Estados Unidos.
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