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Com base em reportagem da Folha
de S. Paulo, presidente afirmou que gravação de dono da JBS foi
"manipulada e adulterada"
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Em
pronunciamento neste sábado (20), o presidente Michel Temer (PMDB) pediu a
suspensão do inquérito aberto contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), com
base na informação, divulgada pela Folha de S. Paulo, de que a gravação feita pelo empresário Joesley
Batista, da JBS, tem mais de 50 cortes.
“Essa
gravação clandestina foi manipulada e adulterada, com objetivos nitidamente
subterrâneos. Incluída no inquérito sem a devida averiguação, levou muitas
pessoas ao engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil. Por isso, estamos
entrando com petição no Supremo Tribunal Federal para suspender o inquérito
proposto, até que seja verificada em definitivo a autenticidade da gravação
clandestina”, declarou o peemedebista.
Temer negou
que tenha dado aval ao empresário para comprar o silêncio do ex-deputado
Eduardo Cunha, ao dizer que o dono da JBS deveria “manter isso”, quando
informado sobre a atual relação. O presidente disse ainda não ter acreditado
nas palavras de Joesley, quando ele lhe relatou que estava “segurando” juízes.
Durante boa
parte do pronunciamento, Temer criticou o autor das gravações, que, segundo
ele, “está livre, passeando pelas ruas de Nova York”.
“Ele
especulou contra a moeda nacional. A notícia foi vazada seguramente por gente
ligada ao grupo empresarial e, antes de entregar a gravação, ele comprou 1
bilhão dólares. Porque sabia que isso provocaria o caos no câmbio. Por outro
lado, sabendo que a divulgação na gravação reduziria o valor das suas ações na
Bolsa, as vendeu. A JBS lucrou milhões e milhões de dólares em menos de 24
horas”, acusou.
Para o presidente, há “incoerências” entre o
áudio e o teor do depoimento do proprietário da JBS. “O que ele fala em
seu depoimento não está no áudio e o que está no áudio mostra que ele estava
insatisfeito no meu governo”, declarou.
Ao chegar para o pronunciamento, Temer estava
acompanhado de uma pequena comitiva, da qual faziam parte o deputado federal Lúcio
Vieira Lima (PMDB) e o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy
(PSDB).
Fonte Bahia.ba
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