Ex-deputado
federal foi citado por delatores de empreiteira, que falaram de repasses
efetuados por intermédio de doações não oficiais e oficiais.
O ex-deputado federal pelo PMDB da Bahia
e atual vice-prefeito de Feira de Santana Colbert Martins da Silva Filho é
suspeito de receber repasse de valores a pretexto de campanha política. A
informação é dos delatores da Odebrecht José de Carvalho Filho e Cláudio Melo
Filho.
Os delatores revelaram que os repasses
teriam sido efetuados por intermédio de doações não oficiais e oficiais,
respectivamente nos anos de 2010 e 2014. Os valores não foram mencionados.
Como Colbert não tem foro privilegiado,
os depoimentos em que o nome dele é citado foram encaminhados pelo ministro
Edson Fachin ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e à Procuradoria da
República na Bahia.
Os órgãos vão analisar o caso e decidir
se abrem um processo de investigação, se anexam a um inquérito já em curso ou
se arquivam o processo.
A delação de um dos membros da Lava
Jato denunciando que Colbert Filho teria recebido cento e cinquenta mil
reais não contabilizado na sua declaração de campanha eleitoral (caixa
dois) não isentaria Colbert de responder a um provável inquérito, onde ele
poderá justificar os motivos pelos quais teria recebido essa quantia não
registrada na sua contabilidade perante a Justiça Eleitoral. Mas o próprio
delator disse que "Colbert não correspondeu a doação", ou seja,
Colbert provavelmente não entrou no esquema do "toma lá dá cá",
confirmando-se a doação, efetivamente teria sido "uma pisada na
bola", mas, não se pode acusá-lo da pratica do "acharque do
propinoduto" como aconteceu com a maioria dos que receberam
propina da Odebrecht e estão às voltas com Sergio Moro.
A delação de um dos membros da Lava
Jato denunciando que Colbert Filho teria recebido cento e cinquenta mil
reais não contabilizado na sua declaração de campanha eleitoral (caixa
dois) não isentaria Colbert de responder a um provável inquérito, onde ele
poderá justificar os motivos pelos quais teria recebido essa quantia não
registrada na sua contabilidade perante a Justiça Eleitoral. Mas o próprio
delator disse que "Colbert não correspondeu a doação", ou seja,
Colbert provavelmente não entrou no esquema do "toma lá dá cá",
confirmando-se a doação, efetivamente teria sido "uma pisada na
bola", mas, não se pode acusá-lo da pratica do "acharque do
propinoduto" como aconteceu com a maioria dos que receberam
propina da Odebrecht e estão às voltas com Sergio Moro.
G1/BA
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