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Caso o ex-presidente
seja condenado em 1ª e 2ª instância, o Supremo pode evitar a prisão imediata
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A decisão sobre o destino do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
ainda não saiu, mas são muitas as especulações sobre o futuro do petista. Réu
em cinco processos, Lula corre o risco de ser condenado pelo juiz Sergio Moro
e, se recorrer a 2ª instância, também pode ser condenado pelo TRF-4 (Tribunal
Regional Federal da 4ª Região). No entanto, o STF (Supremo Tribunal Federal)
pode evitar que o ex-presidente seja preso de imediato.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, embora a maioria
da corte geralmente siga a regra que permite a reclusão depois que a sentença
de um magistrado é confirmada por um tribunal de 2ª instância, os ministros não
são obrigados a adotar esta tese.
Alguns membros do STF avaliam que a prisão de Lula poderia causar uma
grande comoção, às vésperas ou mesmo em ano eleitoral, isso poderá influenciar
o Supremo a garantir que Lula aguarde em liberdade até que eventual sentença
condenatória seja confirmada pelos tribunais superiores de Brasília, em última
instância.
Ainda de acordo com a coluna, pelo menos cinco ministros tenderiam a
adotar essa conduta: Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello, Ricardo
Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Estes magistrados do STF já têm
decidido no sentido de permitir que réus respondam em liberdade até o
julgamento de seus processos em terceira instância
No entanto, se condenado em 2ª instância, Lula não deve escapar da Lei
da Ficha Limpa e ficará inelegível para 2018.
Fonte NM
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